A Brigada Miguel Bataglia vem por meio desta carta aberta mostar toda a sua indignação com a Federação Paulista de Futebol (FPF) pela mudança de horário da partida entre Corinthians_x_Ponte Preta que se dará no dia 23 deste mês.
A FPF, como instituição responsável pela organização do
Campeonato Paulista, deveria primar e dar valor ao seu campeonato. Pelo contrário, só faz desvalorizar o torneio que um dia já
foi o mais importante do país. Colocamos sim a culpa na
FPF pelo desinteresse cada vez mais crescente da grande mídia, do
público e até mesmo dos clubes grandes por esse campeonato, tanto pelo descaso acima abordado quanto por outras medidas como o valor mínimo do ingresso a R$40 estabelecido em regulamento.
Vale destacar, ainda, que tal partida seria o reencontro da
torcida do Corinthians com o time que conquistou o Campeonato Mundial no
Japão e elevou o nome do Corinthians e do futebol paulista a patamares
estrondosos. A contenda estava marcada para as 22h, o
que, a despeito de ser um horário péssimo (tendo
em vista as restrições do tranporte público), ainda
assim conservaria alguma viabilidade ao torcedor de acompanhar seu time após a labuta. Assim, o horário das 17h é, no mínimo, VERGONHOSO, já que a maioria das pessoas trabalha nesse período.
A Brigada Miguel Bataglia CONVOCA a diretoria do Sport Club Corinthians Paulista
a solicitar junto à Federação Paulista de Futebol a realização do jogo às 22h, ou ainda, a mudança das 17h para
as 20h30m. Reforçamos que os ingressos estavam sendo
vendidos desde o dia 13/12/12, com a data e hora do jogo previamente definidas. A pergunta que fica: e o torcedor
que não poderá comparecer após essa alteração? A resposta fria e objetiva é a devolução do
dinheiro, numa relação meramente mercadológica. Mas a coisa toda envolve PAIXÃO!! O Torcedor Corinthiano que ver o Corinthians em Campo, não seu dinheiro de volta.
Finalmente, lamentamos a ausência de um artigo que determime a "proibição de alteração do horário do jogo após inicio das vendas de ingressos" no Estatuto do Torcedor, o que nos dá
mais certeza de que ele foi feito para todos, menos para nós. Também manifestamos cobrança ao Ministério Público de São Paulo, que sempre se mostra atuante em confrontos de torcida, mas que se omite em fatos nos quais o torcedor é notoriamente prejudicado.
Brigada Miguel Bataglia
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